Sobre os débitos com INSS, Pasep, Previjuno, Cagece e outros restos a pagar, foi apresentado um valor que ultrapassa os R$ 71 milhões, o que, segundo o prefeito, tem mantido a prefeitura como inadimplente junto ao governo federal, já que, parte dos acordos com o INSS, por exemplo, estão atrasados.
Segundo Raimundo Macedo, além dos muitos serviços com funcionamento precário, foi identificado um custo com pessoal muito alto para as condições financeiras do município. Para ele, com a nova Reforma Administrativa haverá uma redução no número de secretarias que devem cair de 21 para 15.
Raimundo Macedo justificou o atraso em algumas ações dizendo que “quando se pega uma coisa totalmente desestruturada é preciso muita cautela para não cometer erros durante a reestruturação.” Ele pediu ainda que a população tenha paciência que tudo será resolvido dentro dos primeiros cem dias.
Durante a entrevista foi perguntado ao prefeito sobre a atual relação com a Câmara de vereadores que anda bem conturbada. Raimundão disse que a culpa não era sua e que não vai ceder a vereador se precisar usar o dinheiro público para isso. Raimundo Macedo disse, ainda, que todo e qualquer acordo será administrativo e que fora isso nem conversa.
Hoje existem 11 vereadores na base de oposição e 10 na base governista. A divisão impediu, inclusive, a aprovação de mensagens como a Reforma Administrativa e atualização de salários.
Raimundão finalizou dizendo que não vai justiçar qualquer erro de sua administração pelos erros da administração passada. Segundo ele, tudo que foi colocado foi para que a população tomasse conhecimento, mas que, finalizaria o assunto na coletiva.
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