Em
artigo publicado nessa segunda-feira, 31 de outubro, a jornalista Tereza
Cruvinel, do site Brasil 247, faz uma importante analise das escolhas que o
País tomou com a eleição de políticos conservadores. Eles significam um giro da
mais a direita na nossa política, aliás, o mais vertiginoso desde a abertura
política, após a ditadura militar.
O
maior de todos os exemplos desse giro é o prefeito eleito do Rio de Janeiro,
Marcelo Crivella, que resumiu sua vitória como um sonoro “não” da cidade mais
progressista do Brasil, para questões como aborto, legalização das drogas e o
ensino sobre diversidade sexual nas escolas. Crivella é pastor da Igreja
Universal.
A
jornalista cita outros exemplos dessa guinada com a eleição de João Doria, em
São Paulo. Para Tereza, outros resultados em várias capitais, também, refletem esse novo mapa ideológico do Brasil. Nomes
como Marchezan Júnior, em Porto Alegre, filho de um dos líderes do PDS na
ditadura militar; Alexandre Kalil, em Belo Horizonte, um adepto da antipolítica;
Rafael Greca, em Curitiba, que declarou ter ânsia de vômito, após carregar um
pobre em seu carro; além de ACM Neto, em Salvador.
A face dessa nova direita se notabiliza pelo
conservadorismo, maior expressão da força ideológica de uma direita amiga do
mercado, de um Estado hostil, chegada a privatizações e à ortodoxia fiscal.
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