Eleições. Pré-candidatos prestes a deixar o Governo
Com a aproximação do primeiro dos prazos para a desincompatibilização, a disputa eleitoral deste ano começa a ganhar corpo. Segundo as regras da lei eleitoral, cada cargo eletivo prevê prazos que variam de três a seis meses exigidos para o afastamento. Para os governos, o desafio é encontrar substitutos para preencher as vagas deixadas pelos pré-candidatos.
Secretários e ministros precisam ficar seis meses fora da gestão para concorrer. Os parlamentares não precisam se licenciar para novas disputas ao mesmo cargo. A mesma regra é aplicada ao presidente e governadores em busca da reeleição. Em caso de disputa para outro cargo, o afastamento é por seis meses.
No
Ceará, serão muitas as mudanças no quadro do Governo do Estado com a saída de
secretários. O próprio governador Camilo Santana (PT) deve buscar a reeleição,
que pela lei eleitoral não precisará se afastar do Palácio da Abolição.
Entre os secretários,
devem deixar o Governo para disputar uma vaga à Assembleia Legislativa, Fernando
Santana (Gabinete), Dedé Teixeira (Desenvolvimento
Agrário) e Mauro Filho (Fazenda). Jesualdo Farias (Cidades), Nicolle Barbosa
(Adece) e Josbertini Clementino (Trabalho e Desenvolvimento), devem tentar uma
vaga na Câmara dos Deputados, em Brasília.
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