Fora do jogo. Condenação no STJ elimina possibilidade de Rommel ser candidato
A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou na terça-feira (20), a condenação do ex-deputado federal Rommel Feijó (PSDB) por improbidade administrativa. Com a confirmação, Rommel deve continuar inelegível por 10 anos pelo envolvimento na chamada Operação Sanguessuga, que investigou a máfia das ambulâncias. O assessor de Rommel, Andrey Batista, foi absolvido das acusações.
O escândalo veio à tona em 2005, através de delações
premiadas de Darci Vedoin e Luís Antônio Vedoin (chefes da máfia das
ambulâncias). Na época os dois apontaram o envolvimento de diversos deputados
federais em negociatas de emendas e pagamentos de propinas, entre eles o então
deputado Rommel Feijó.
Segundo os delatores, Rommel estava no acordo onde destinaria
suas emendas para entidades filantrópicas e o grupo mafioso forneceria as
unidades móveis/equipamentos hospitalares através de “licitações”. Rommel
receberia uma “comissão” de 10% do total liberado.
Em 2004, o ex-deputado liberou emendas as seguintes
entidades: Fundação Otília Correia Saraiva em Barbalha; Associação Comunitária
Ana Roberto em Missão Velha e Sociedade Beneficente São Camilo em Crato. Vale ressaltar que as entidades não estão envolvidas no esquema.
Além da perda dos direitos políticos, Rommel terá confiscado
os bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio; terá que
ressarcir integralmente o dano; pagará multa civil correspondente a
3 (três) vezes o valor do acréscimo patrimonial; e ficará proibido de contratar
com o Poder Público.
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