quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Câmara de Juazeiro mantém vontade do prefeito e reajuste fica em 6,5%

Em sessão extraordinária realizada nessa terça-feira (03), a Câmara de Juazeiro do Norte aprovou as duas mensagens do prefeito Raimundo Macedo (PMDB), que tratam do reajuste do funcionalismo público municipal e o novo organograma da administração. A sessão, cercada de muita polêmica, desaprovou, ainda, as três emendas dos vereadores Tarso Magno (PR) e Cláudio Luz (PT).

A sessão, adiada da última semana por erro na convocação, aprovou com 13 votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção, o reajuste linear de 6,5% para o funcionalismo. Uma das emendas, de autoria do vereador Cláudio Luz, pedindo a equiparação do reajuste ao piso nacional, em patamares de 13%, foi a mais polêmica.

Os professores do município, presentes a sessão, adiantaram que o sindicado dos servidores deve convocar Assembleia para deflagrar mais uma greve na educação.

Cláudio Luz: “Raimundão agride os processes com este reajuste”

Para o vereador Cláudio Luz, o projeto do Executivo é inconstitucional, por não obedecer a Lei Federal que determina o piso nacional. “Professor em Juazeiro tem uma carreira; tem um PCCR que pressupõe um primeiro nível com piso salarial. É claro que um professor que está num nível mais elevado, ganha mais que o piso,” disse Cláudio, ressaltando que o prefeito agride os professores com esse reajuste.

Capitão Vieira Neto: “Nenhum professor de Juazeiro ganha menos que o piso”

O líder do prefeito na Câmara, vereador Capitão Viera Neto (PTN), disse que o projeto não fere nenhuma lei, nem municipal, nem federal. Segundo ele, não existe professor em Juazeiro do Norte ganhando menos que o piso nacional.

Darlan: “Juazeiro é o melhor lugar para roubar”

Durante a votação dos pareceres das comissões sobre as emendas, o vereador Darlan Lôbo (PMDB), justificou o voto favorável dizendo que estava votando para deixar roubar. “É bom deixar roubar. Tem que roubar muito nesse Juazeiro. O melhor lugar que tem de roubar é aqui porque não tem lei. Somos uma cidade sem lei,” desabafou Darlan.

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