A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ainda na quinta-feira
(23), mandando reintegrar os vereadores Antônio de Lunga (PSC) e Ronnas Motos
(PMDB), deu o que falar em Juazeiro do Norte. O que mais se especula é sobre a
nova configuração política da Câmara.
Os dois vereadores garantem que ainda não avaliaram suas posições
futuras. Eles disseram que devem se inteirar das discussões da Casa para se
posicionarem. Ronnas destacou, ainda, o tempo perdido e Lunga a proibição no
acesso ao prédio da Câmara.
Antes do afastamento os dois vereadores faziam parte da base do prefeito
Raimundo Macedo (PMDB) e existe uma expectativa de que eles assumam a mesma
posição. Com a reintegração voltam para a suplência os vereadores Alberto da
Costa (PT) e Auricélia Bezerra (PSL), ambos da oposição.
Para o vereador Cláudio Luz (PT), líder da oposição, o retorno dos parlamentares
pode sim trazer uma nova configuração a Casa, mas, é cedo para avaliar as
posições. Para Cláudio a votação do projeto dos R$ 50 milhões e a eleição para
a nova Mesa Diretora servirá como parâmetro para ver de que lado eles devem
ficar.
O vereador Tarso Magno (PR), membro do grupo de centro, disse que a nova
configuração da Câmara ainda é uma incógnita. Tarso aproveitou para fazer
severas criticas ao posicionamento da justiça reintegrar os parlamentares. Para
o vereador, o caso chocou a sociedade e manchou a imagem da Câmara e ainda não
foi julgado em definitivo.
Tarso Magno foi o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que
investigou o caso das vassouras. No relatório final o vereador, presidente da
Comissão, pediu a cassação do mandato de Antônio de Lunga, mas o relatório foi
derrubado pela Câmara.
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