Os documentos enviados pela Secretaria de Gestão de Juazeiro
do Norte, na sessão dessa terça-feira (09), acabaram não convencendo os
vereadores que compõem a Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização. A
documentação foi requerida pelo relator da Comissão, vereador Tarso Magno (PR).
O vereador Tarso Magno avaliou que a documentação não tem
validade, já que, faltam assinaturas em varias páginas importantes do documento,
além de muitas páginas estarem ilegíveis. Segundo o vereador, até a própria
leitura do documento está comprometida.
O documento veio constando a redução do novo valor do
contrato da empresa responsável pelo projeto, fixado em R$ 660 mil. O vereador
chamou atenção para o fato da alteração, também, não estar assinada pela
secretária de Gestão. Tarso aproveitou para fazer novo requerimento para a
Secretaria de Gestão e a procuradoria Geral do Município.
“Estou fazendo nova solicitação para que a Secretaria remeta
uma documentação completa e com todas as assinaturas,” disse Tarso, ressaltando
que somente de posse dos documentos poderá fazer um relatório fundamentado e
com a clareza que o projeto merece.
O presidente da Comissão, vereador Cláudio Luz (PT), também
criticou a situação em que chegaram os documentos à Câmara Municipal e
denunciou que a prefeitura continua em débito com a Previjuno. “Dentro da
discussão do projeto dos R$ 22 milhões, oficiei o presidente da Previjuno para
saber sobre a situação dos débitos da prefeitura. Ele disse que a prefeitura está
devendo vários meses,” observou Cláudio, ressaltando que espera o valor do
débito de forma oficial.
O vereador Darlan Lôbo (PMDB) reafirmou a desconfiança sobre
a lisura na licitação da empresa contratada para fazer o projeto dos R$ 22
milhões. Segundo Darlan, a própria representante da empresa “Zoraia e Rodrigues
– ME”, disse que o contrato era sem risco e que independente da Câmara aprovar
ou não a empresa iria receber pelo trabalho o valor de R$ 1 milhão.
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