segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Reforma ministerial divide opiniões entre PT e PMDB


O Jornal O Estado, de hoje, traz na página de política uma matéria com as opiniões do deputado Danilo Forte (PMDB) e do presidente nacional do PT, Rui Falcão, sobre a reforma ministerial marcada para o início do ano que vem.

Na contramão de alguns aliados, o deputado Danilo Forte (PMDB) diz achar uma boa ideia a reforma ministerial que, para ele, não será marcada somente por cortes ou demissões, mas também pela criação do Ministério da Micro e Pequena Empresa. Segundo o deputado, a presidenta Dilma Rousseff tem todas as condições de fazer esse enxugamento tornando a máquina mais ágil, com reflexos diretos na desburocratização. Diferente do PT, Danilo afirmou que o PMDB dará apoio à redução no número de ministérios, assim como a fusão de pastas afins.

Recentemente, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, declarou-se contrário à ideia de fusão de pastas, atualmente ocupadas por petistas. Para ele, a medida reduzirá a missão social do Estado.

PRIMEIRO, é importante destacar que esse é o embate político que a sociedade deseja ver. O debate das ideias é o que faz a sociedade evoluir política e socialmente.

Quanto ao tema em questão, acredito que o deputado Danilo Fortes está certo quando diz que é preciso diminuir o número de ministérios, fazendo, inclusive a fusão de alguns. Mas, acredito também que a preocupação do petista Rui Falcão é compreensível. O governo Lula proporcionou ganhos significativos na área social e o aumento dos ministérios foi um dos responsáveis por esse ganho.

Mas, agora chegou a hora de avançarmos em outras áreas como a desburocratização, para dar mais agilidade a máquina pública e a reforma é o único caminho. Se conseguirmos fazer isso, ganharemos na economia ao Estado brasileiro, além de estancarmos o problema da moeda de troca em tem se tornado os ministérios no Brasil.

Nossos partidos precisam entender que sua participação nos governos deve ter como prioridade o bem comum, numa aliança propositiva, não de ganho individual por meio de cargos públicos que acabam privilegiando um pequeno grupo, em detrimento de uma larga maioria e seus anseios.

Ou seja, é preciso ampliar o debate em torno da reforma ministerial, mas tendo o devido cuidado para que não haja perdas com relação às conquistadas do governo Lula. No mais, reforma já!

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