quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Vereador Tarso Magno acusa prefeito Manoel Santana de promover sua cassação
Numa sessão sobrecarregada com muitas pautas, o vereador Tarso Magno (PR) acusou o prefeito Manoel Santana e seu grupo político de trabalhar pela cassação do seu mandato. Para o vereador, essa é uma forma de calar a oposição em Juazeiro. A sessão da câmara aconteceu após duas sessões sem quórum.
ÀS VEZES é preciso ter coerência e maturidade política para afirmar certas coisas. Já, inclusive, afirmei e reafirmo, que o vereador Tarso Magno é o melhor parlamentar na câmara e quem perde com sua cassação é a cidade de Juazeiro. Mas, a verdade tem que ser dita, o vereador erra na sua avaliação sobre os motivos da sua provável cassação.
É importante destacar que nem o prefeito Manoel Santana, nem o ex-procurador do município, Bernardo Oliveira, a quem ele diz ter envolvimento direto na ação, não o obrigaram mudar de partido. Essa mudança aconteceu por uma conveniência política sua. Tarso Magno, não é nenhum leigo. Ele sabia que isso poderia acontecer; que seu mandato corria o risco de ser cassado.
Agora, uma outra questão que pode ser exemplificada com a situação é a falta de ideologia política dos nossos representantes. Eles trocam de partidos como quem troca de roupa. O único interesse é o pessoal; são as conveniências políticas. O próprio Tarso Magno, nos últimos anos já trocou de partido duas vezes, ou seja, já é o seu terceiro partido em apenas dois mandatos.
Por exemplo, e já falei isso aqui, eu quero ver é se alguém fala em cassar os mandatos dos vereadores Roberto Sampaio, professor Antônio, José de Amélia Júnior, Adalto Araujo... claro, que não. Eles continuam nos seus partidos de origem; não deram margem para que a justiça os questionasse.
Na verdade, temos é que acabar com aquele complexo de Adão, onde a culpa é sempre dos outros, “Senhor e culpa é mulher que tu me deste”, lembra? Está na hora dos nossos representantes assumirem suas falhas e deficiências em tomar decisões, isso é humildade, caráter e maturidade política.
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