Quanto não é apresentado os nomes, deixando que o eleitor escolha de forma espontânea, Ronaldo continua na liderança com 45% das intenções de votos. Dr. Cícero aparece com 13%, Roque teve 4% e Marcos Cunha 3%.
O Ibope ouviu, ainda, os eleitores sobre a rejeição aos candidatos. Roque é o candidato com maior rejeição, 46% dos eleitores disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida aparecem Dr. Cícero com 27%, Marcos Cunho com 19%, e Ronaldo com 8%.
A pesquisa contratada pela TV Verdes Mares e divulgada no Jornal Diário do Nordeste, foi feita pelo Ibope e está registrado na Justiça Eleitoral. Foi realizada entre os dias 16 e 18 deste mês e entrevistou 301 eleitores. A pesquisa considera uma margem de erro de seis pontos percentuais para mais ou para menos. Não foi divulgado números sobre votos brancos, nulos e indecisos.
Segundo momento
Na verdade, estamos entrando no segundo momento da campanha e essa pesquisa veio nos nortear sobre o que pensa o eleitor cratense. No primeiro momento, que devemos encerrar hoje, dois candidatos avançaram e dois desceram. Ronaldo saiu de 44% para 54%; um aumento de 10 pontos percentuais. Dr. Cícero saiu de 10% para 18%; um aumento de 8 pontos que o empurrou para a segunda colocação. Mas, os grandes derrotados nesse primeiro momento da campanha são Sineval Roque que sai de 17% para 6%; uma queda de 11 pontos percentuais. E Marcos Cunha que sai de 14% para 6%; uma queda de 8 pontos.
Os percentuais colocam o candidato do PMDB, numa vantagem muito folgada, já que, a diferença entre ele e o segundo colocado é de 36%. Ou seja, hoje, basta que Ronaldo mantenha os mesmos 54%, sem a necessidade de crescimento para ganhar a eleição. Dr. Cícero cresceu 8% em 40 dias e mesmo que dobre o seu desempenho, nessa segunda metade, que se inicia amanhã (21), não seria o suficiente. O tempo passa a ser um inimigo para o candidato do prefeito Samuel Araripe.
Quanto a Roque e Marcos Cunha, as possibilidades ficam mínimas. Crescer 49 pontos em 43 dias é realmente algo difícil de imaginar. Agora é bom deixar claro que tudo isso não é a eleição. A pesquisa serve apenas nortear a preferência do eleitorado. O que vale mesmo é o voto na urna.
Agora é importante ressaltar, o mal desempenho dos candidatos dos governos estadual e federal no Crato, não que esses governos tenham culpa. Acredito que o desempenho se dê, no caso de Roque, pela grande rejeição que chega a 45% e, pelo lado de Marcos Cunha, pela pouca visibilidade da campanha. Nesse momento, dar volume a campanha é de primordial importância.
Mas, certo mesmo desse resultado, é a visualização de que o debate é municipal, daí a subida do candidato do prefeito. Ser candidato dos governos é bom, desde que eles façam algum esforço na campanha, o que, no Crato, até agora não foi o caso.
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