domingo, 2 de fevereiro de 2014

Juazeiro-CE: vereadores se retiram em Fortaleza antes da votação da Câmara

Apesar da expectativa de que não haveria “sequestro” de vereadores neste ano, para a votação da mesa diretora da Câmara de Juazeiro, a atitude se repetiu. Desde a sexta-feira, 31 de janeiro, pelo menos, 11 dos 21 parlamentares estão confinados em uma casa no litoral de Fortaleza.

Ainda não há confirmação de que praia recebeu os vereadores juazeirenses, mas sabe-se que eles só retornarão momentos antes da sessão. Serão eleitos o novo presidente e outros três cargos em situação de vacância na Câmara desde a renúncia dos seus membros no fim de 2013.

Sobre a sessão dessa terça-feira, 4 de fevereiro, o presidente interino Darlan Lôbo (PMDB), promete que ela será histórica. A expectativa é que a sessão tenha uma duração acima de 7 horas.

Segundo Darlan devem entrar na pauta da sessão a prestação de contas da sua gestão; além da leitura completa do relatório da CPI do Ar-condicionado (cerca de 150 páginas), será instalada a CPI do Shopping Juazeiro, a votação do aumento de 20% dos servidores, a apresentação do Projeto de Lei que obriga o prefeito fazer prestação de contas na Câmara e internet a cada mês e, por último, a votação para escolha dos membros da mesa diretora.

Sobre os nomes que disputam a presidência, tanto Darlan quanto Gledson Bezerra (PTB), mantém as candidaturas contra Capitão Vieira. Entre os vereadores confinados estão Capitão Vieira, Bertran Rocha (PTdoB), Didi de Amarílio (PPS), Claudionor Mota (PMN), Antônio Cledmilson (PSD), Adauto Araújo (PSC), Zé Ivan Leiteiro (PTdoB), Rita Monteiro (PTdoB) e Sargento Firmino Calu (PRP).

Foram ao retiro em Fortaleza, mas não permaneceram todos os dias, os vereadores Preto Macedo (PMDB), Sargento Nivaldo (DEM) e Mara Torres (PPS). Permaneceram em Juazeiro os vereadores Darlan Lobo, Normando Sóracles (PSL), Gledson Bezerra, Cláudio Luz (PT), Alberto da Costa (PT), Tarso Magno (PR), João Borges (PRTB), Danty Benedito (PMN) e Zé de Amélia Júnior (PSL).

A sessão abre o período legislativo da Câmara e promete ser rodeado de muita polêmica e protestos. Não está descartada a possibilidade de manifestação popular.

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