sexta-feira, 29 de junho de 2012

Câmara de Juazeiro terá 21 vereadores

A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte decidiu em sessão ordinária na tarde desta quinta-feira (27), pela alteração do número das vagas de vereadores para a próxima legislatura. A partir de janeiro de 2013 a Câmara passa das atuais 14 cadeiras para 21 vagas.


No início da sessão, o vereador Ronaldo Lira (PMDB), autor do projeto que propunha a permanência das 14 vagas, retirou o projeto o que eliminou a discussão. O projeto de autoria do vereador professor Antônio (PCdoB), que pediu a alteração para 21 vagas, teve aprovação unanime em uma sessão que se notabilizou pela rapidez.

O professor Antônio disse que prevaleceu o bom-senso e a vontade da população. “Ganha a democracia e o povo com mais representatividade. Com 14 vereadores seria mais fácil de manipular, já com 21 a coisa fica mais difícil. Além disso, o aumento não vai onerar os cofres públicos,” disse.

Para o vereador Adauto Araujo, líder do prefeito, o aumento sempre foi pretendido por todos, inclusive pelo executivo. “Na primeira tentativa houve a quebra de interstício. Em seguida foram apresentados três outros projetos e agora prevaleceu o melhor para Juazeiro, sendo aprovado as 21 cadeiras,” disse.

A casa terá prazo até o dia 30 próximo para encaminhar ofício com cópia do projeto para justiça eleitoral informando o resultado.

Todos satisfeitos

O resultado da votação pareceu ser sobmedida para todos, vereadores e pré-candidatos. A sessão foi tranquila e rápida, até demais, para quem esperava ao menos o mínimo de discussão. Às vezes, a maneira como a Câmara trata algumas coisas, deixa transparecer que não existem pensamentos firmes sobre determinados assuntos. O caso do aumento foi um exemplo. Tudo foi decido nos bastidores. A população não pode acompanhar nada do que discutido.

No início eram três projetos. Um com pedido de permanência dos 14, outro que propunha 17 e o último que pedia a volta dos 21. Não houve defesa em plenário de nenhuma das proposta. O pouco que debateu foi motivado pela imprensa em entrevistas. Democracia é debate, mas estamos transformando isso em negociações de bastidores. Não estou falando que deva ser extinta a negociação dos bastidores, mas que haja um misto entre as duas para que a população possa acompanhar o processo tendo mais clareza do que acontece.

No final das contas, o que se percebeu é que os outros projetos só entraram para pautar alguma negociação. E o aumento teve como maior combustível a preção para outros pré-candidatos a vereadores aceitassem coligações com os atuais vereadores eleitos. E esse é um motivo muito pequena para o tamanho da decisão, quando se pensa na importância do fato.

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