quinta-feira, 24 de março de 2011

O novo, velho debate sobre a reforma política


Duas decisões na última semana, do Supremo e do Senado, dão o tom da sociedade em ir em frente na reforma política. Quer dizer, da sociedade política. Pois apesar de defender a reforma, não vejo a sociedade, como um todo, muito preocupada com isso. Ou seja, o povo não está nem aí!

Mesmo assim, a Comissão Especial de Reforma Política do Senado aprovou, por unanimidade, o fim das coligações proporcionais. Ainda falta decidir sobre que sistema. Eles estão entre o voto proporcional em lista fechada, voto distrital misto com lista fechada ou o chamado distritão. A verdade é que, qualquer que seja a decisão, inibirá a prática das legendas de aluguel, fortalecerá os partidos e diminuirá os custos com campanhas, além de evitar que sejam eleitos candidatos que não têm voto.

Já o Supremo deu um passo atrás, permitindo que assumam os candidatos fichas sujas. A decisão por 6 votos a 5, foi apertada e decidida com a argumentação de que é preciso respeitar a constituição que determina que as decisões devam ser tomadas um ano antes, o que não foi o caso. Cabe a analise de que a constituição não pode se sobrepor aos desejos da sociedade, afinal ela existe para que nossos direitos e desejos por justiça sejam assegurados. É hora de mudar a constituição e reformar o Supremo.

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