quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dilma e Obama: crise, faxina e polemica política


A presidenta Dilma Rousseff se reuniu, ontem, 20, com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do México, Felipe Calderón. Na pauta de discussão a preocupação com o impacto da crise econômica mundial.

Hoje a presidenta discursou na abertura da reunião da ONU, vale salientar que é a primeira vez que uma mulher abre esses trabalhos.

Junto com Obama, Dilma lançou o chamado Governo Aberto que já conta com 60 países e deve manter todas as informações econômicas do país acessível a todos os cidadãos. Ou seja, deixando mais transparente medidas governamentais e a prestação de contas. É a tentativa de uma faxina mundial, afinal, apesar da riqueza grande parte do planeta ainda passa fome, impulsionada pela corrupção.

O que vale ressaltar é que essa crise foi desencadeada pelas grandes corporações, como bancos e mega investidores, atuantes nas bolsas e em mercados como o imobiliário. Quem não lembra se da bolha americana?

Mas a responsabilidade deve ser imputada aos governos que incentivaram a centralização do capital e se tornaram reféns da face mais cruel do capitalismo, o lucro a qualquer custo em detrimento a vida.

Hoje a presidenta Dilma enfrentar, ainda, um debate polêmico sobre o reconhecimento de um estado palestino no Oriente Médio, onde o Brasil tem um posicionamento favorável, diferente de Estados Unidos e Israel.

Enfretamentos como esse e posições como no caso Cesare Batist, segundo especialistas em política internacional, dificultam a articulação do Brasil para um acento permanente no Conselho de Segurança da ONU, mas por outro lado mostra o posicionamento independente da nossa política externa.

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