segunda-feira, 25 de abril de 2016

Direita facista brasileira dá sinais de vida

As últimas agressões sofridas pelo cantor Chico Buarque, em dezembro de 2015, e o ator José de Abreu, na semana passada, por suas posições políticas, revelam uma realidade assustadora para a democracia brasileira. Está em curso o ressurgimento da pior das facções da direita, o seu lado facista.

Furiosa, raivosa e vingativa, a direita facista usa a agressão pessoal como arma para promover o desequilíbrio de seus opositores e se travestirem de vitimas. Os facistas não enxergam na diversidade de pensamento, um ato natural. Para os agressores, a posição divergente é uma ameaça ao seu estatos e poder, hoje, imaginários.

O movimento facista brasileiro tem como maior representante o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). No apogeu da sua ira, Bolsonaro exaltou o golpe de 64 e a ditadura militar como vitórias da sociedade. Bolsonaro dedicou seu voto, pró-impeachment, ao torturador da presidenta Dilma Rousseff.

José de Abreu errou quando cuspiu em seus agressores. Devia ter seguido o exemplo de Chico Buarque e dar a ironia como resposta. Apesar das agressões desmedidas, os facistas merecem se manifestar. Como dizia François Marie Arouet, conhecido como Voltaire, “posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. Isso se chama democracia!

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