quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Documentos enviados pela Secretaria de Gestão de Juazeiro não convence vereadores

Os documentos enviados pela Secretaria de Gestão de Juazeiro do Norte, na sessão dessa terça-feira (09), acabaram não convencendo os vereadores que compõem a Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização. A documentação foi requerida pelo relator da Comissão, vereador Tarso Magno (PR).

O vereador Tarso Magno avaliou que a documentação não tem validade, já que, faltam assinaturas em varias páginas importantes do documento, além de muitas páginas estarem ilegíveis. Segundo o vereador, até a própria leitura do documento está comprometida.

O documento veio constando a redução do novo valor do contrato da empresa responsável pelo projeto, fixado em R$ 660 mil. O vereador chamou atenção para o fato da alteração, também, não estar assinada pela secretária de Gestão. Tarso aproveitou para fazer novo requerimento para a Secretaria de Gestão e a procuradoria Geral do Município.

“Estou fazendo nova solicitação para que a Secretaria remeta uma documentação completa e com todas as assinaturas,” disse Tarso, ressaltando que somente de posse dos documentos poderá fazer um relatório fundamentado e com a clareza que o projeto merece.

O presidente da Comissão, vereador Cláudio Luz (PT), também criticou a situação em que chegaram os documentos à Câmara Municipal e denunciou que a prefeitura continua em débito com a Previjuno. “Dentro da discussão do projeto dos R$ 22 milhões, oficiei o presidente da Previjuno para saber sobre a situação dos débitos da prefeitura. Ele disse que a prefeitura está devendo vários meses,” observou Cláudio, ressaltando que espera o valor do débito de forma oficial.

O vereador Darlan Lôbo (PMDB) reafirmou a desconfiança sobre a lisura na licitação da empresa contratada para fazer o projeto dos R$ 22 milhões. Segundo Darlan, a própria representante da empresa “Zoraia e Rodrigues – ME”, disse que o contrato era sem risco e que independente da Câmara aprovar ou não a empresa iria receber pelo trabalho o valor de R$ 1 milhão.

Darlan disse que a documentação recebida pela Comissão nessa terça-feira, será enviada ao Ministério Público do Estado. “A documentação que foi enviada na tarde de hoje, só comprova a desconfiança de fraude. Nem o contrato que autoriza a empresa, foi assinado pela secretária de Gestão,” disse Darlan.

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