sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Juazeiro-CE: Cláudio Luz denuncia tentava de assassinato de testemunha da CPI do Ar-condicionado

O vereador Cláudio Luz (PT) usou a tribuna da Câmara de Juazeiro do Norte, durante sessão dessa quinta-feira (19), para denunciar uma tentativa de homicídio praticada contra umas das testemunhas da CPI do Ar-condicionado. O caso foi tratado pelo vereador como tentativa de “queima de arquivo”.

O jovem Jailson Alves dos Santos, testemunha da CPI, sofreu no último mês de janeiro um atentado a bala sem motivo aparente. Jailson e o irmão, também, atingido pelos disparos, foram socorridos ao Hospital Regional do Cariri, onde ficaram internados por cinco dias. Jailson foi baleado nas proximidades de sua residência na Vila Carité.

Segundo o vereador estão tentando calar o rapaz que negou participação no esquema de corrupção investigado pela CPI do Ar-condicionado, revelando possíveis nomes envolvidos na articulação para fraudar os cofres públicos.

Jailson dos Santos teve o nome envolvido, como um dos proprietários das empresas usadas para desviar recursos públicos. Em depoimento à CPI, Jailson negou tudo e disse que teve seu nome foi usado sem sua autorização por pessoas ligadas a administração Raimundo Macedo (PMDB).

Para o vereador Darlan Lôbo (PMDB) essa é uma pratica da administração do prefeito Raimundo Macedo. Segundo o vereador, essa mesma “administração maldita” já o ameaçou por posicionamentos na Câmara. “Isso é uma quadrilha instalada para roubar. É muito dinheiro emprestado a juro que precisa ser pago,” disse Darlan, observando que a culpa é do povo que elege por dinheiro.

O vereador Cláudio Luz disse que não vai deixar o caso barato. “Vou procurar os comandos das Polícias Militar e Civil para cobrar uma resolução para o caso,” disse Cláudio, citando que amanhã pode acontecer com qualquer um que se coloque contra a atual administração. Ele citou casos como do vereador Amarílio Pequeno, assassinado e que continua sem uma resposta.

Ao final, Cláudio pediu que fosse enviado o pronunciamento e ofícios, pedindo providencias ao atentado, ao Ministério Público do Estado e Federal; Polícias Civil, Militar e Federal, além da Procap.

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