Mas agora, ao tomar consciência da real situação das máquinas públicas a coisa mudou. Com o decorrer desses primeiros dias, já é unanime a preocupação em colocar a máquina para funcionar. Isso mesmo, grande parte das prefeituras está em situação de verdadeira calamidade administrativa.
Prefeituras como Caririaçu, sumiram carros, motores e caixas de macha; em Missão Velha, o prefeito deixou um rombo de milhões com o INSS e, sequer, entregou a chave da prefeitura; no Crato, sumiram computadores, móveis e até a energia estava cortada por falta de pagamento e a dívida ultrapassa a casa dos milhões; em Jardim, o funcionalismo está atrasado há três meses e vários serviços terceirizados, como transporte, não funcionam por falta de pagamento. E nesse caso de Jardim é a mesma família que governa há mais de vinte anos.
Além desses, Granjeiro, tem a pior situação. São convênios cancelados, o caixa da prefeitura zero, não foi encontrado nenhum automóvel funcionando, o funcionalismo atrasado e o prefeito não encontrou sequer a cadeira para se sentar.
Ou seja, a única medida a ser tomada é fechar as portas para tentar recomeçar do zero. E, aliás, foi o que fez o prefeito do Crato, Ronaldo Matos, que fechou a prefeitura por três dias para se inteirar da situação é propor algumas ações.
Aqui no Juazeiro, os postos de saúde e hospitais estão sem funcionar a contento e a nova administração ainda tenta terminar a limpeza da cidade. Nesses dez dias o lixo fez parte da paisagem da terra do Padre Cícero.
Parece que depois das comemorações pela posse, os prefeitos do Cariri, terão muito em que pensar neste fim de semana. A segunda-feira ainda será de terror para a maioria deles.
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