Nas duas postagens, o ex-deputado destacou que a região perdeu espaço no debate e na defesa dos interesses regionais; e observou, ainda, que uma maior representação política poderia significar uma melhora no cenário desenvolvimentista.
A região, hoje, conta apenas com dois deputados estaduais, Ely Aguiar (PSDC) e Sineval Roque (PSB), e dois federais, Manoel Salviano (PSD) e Arnon Bezerra (PTB). Raimundo Macedo (PMDB) deve assumir a prefeitura, deixando o cargo de deputado federal.
Quanto mais, melhor?
Realmente o Cariri está carente, mas, não é só de representações políticas. Afinal, são muitos os nomes que já despontam como pretensos candidatos aos parlamentos estadual e federal. O próprio Vasques Landim, além de outros nomes como Giovanni Sampaio, Samuel Araripe, Raimundo Bezerra Filho, Marcos Cunha, Fabíola Alencar, Manoel Santana, André Barreto e muitos outros que aparecem de paraquedas nas vésperas da eleição, já figuram com disposição para ocuparem essas vagas.
Mas, na verdade, estamos carentes mesmo é de lideranças. E lideranças no sentido mais amplo da palavra. Hoje, temos dois deputados estaduais, ou quase isso, já que, tem um que ainda não se definiu, que têm atuações tímidas no que diz respeito a interação e consistência no debate do desenvolvimento regional. Já os dois deputados federais, para falar a verdade, não sei o que fazem.
Precisamos de lideres que incorporem o sentimento do desenvolvimento regional com a competência de um “camisa 10” que chama a responsabilidade para si e resolve a questão. Não precisamos de mais políticos que almejam a posição sem qualquer definição de bandeira de luta. Precisamos lideranças experientes e, também, de sangue novo. As eleições ainda estão longe, mas já é hora de reconhecermos o potencial de cada liderança que se coloque como pretenso candidato para a próxima eleição.
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