quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Jornal do Cariri diz que disputa em Juazeiro está entre Santana e Raimundão


O Jornal do Cariri, na sua coluna política, veiculou nesta semana a informação da existência de uma pesquisa encomendada pelo governo do Estado e que coloca as pré-candidaturas do deputado federal Raimundo Macedo (PMDB) e do prefeito Manoel Santana (PT) numa disputa muito acirrada.

O texto diz que Raimundo Macedo ainda lidera, mas a diferença diminuiu consideravelmente, um quadro muito diferente de um ano atrás. Os dados da pesquisa não serão divulgados, eles servirão apenas para o balizamento do governador nas próximas eleições.

ACREDITO que o governador deve, inclusive, usar a pesquisa como argumento para convencer os concorrentes acerca do melhor nome. O que importa a partir de agora é quem tem mais armas para enfrentar a disputa. E isso envolve posicionamento nas pesquisas, partidos na base e, claro, a máquina pública é ponto diferencial.

Acho que o grande erro de Raimundão foi colocar sua pré-candidatura tão cedo. Ele foi com sede de mais ao pote. Segundo denuncias do próprio prefeito Manoel Santana, ele teria abandonado o mandato de deputado federal para iniciar uma campanha prematuramente.

Quando assumiu cedo a candidatura, Raimundão se colocou na chamada “zona de tiro” e, aí, passou a ser atacado no mesmo patamar que o prefeito Santana. Por uma questão lógica Manoel Santana já está nessa zona de tiro desde que assumiu a prefeitura.

O jornal não fala sobre as outras pré-candidaturas, mas acredito que nesse momento, elas devem estar com patamares diminutos, acredito que pela divisão do grupo de Manoel Salviano, mas devem aparecer com força quando colocarem em prática a segunda etapa da estratégia e se juntarem para compor a chamada terceira via.

Outro que deve pensar em definição é o vice-prefeito Roberto Celestino, pois seu posicionamento também será decisivo para disputa. Ele deve decidir entre seguir orientação do diretório local pela candidatura própria ou se juntar a um dos concorrentes. Celestino insiste em esperar o posicionamento do governador, mas o nome em jogo é o dele e existe um momento em que é preciso se definir para se preservar.

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