No discurso, Ciro disse que Roberto Pessoa desviou dinheiro da prefeitura para “distribuir corrupção, ladroeira, suborno e lambança política por todo o estado do Ceará“. Ciro disse ainda que o empresário Raimundo Morais Filho, conhecido como Moraizinho, desviou dinheiro público da prefeitura de Maracanaú com ajuda de um genro de Roberto Pessoa.
Em resposta as acusações, Roberto Pessoa escreveu carta para rebater as críticas. Ele diz que “Ciro Gomes com seu destempero, desequilíbrio e mentiras de carteirinha de costume, fez várias acusações à minha pessoa, todas sem fundamento de verdade”.
Indo além
Na verdade, o bate boca, mostra o destempero dos dois. Parece que estamos falando de dois pré-adolescentes discutindo sobre quem ficou com o lápis do colega ao lado. Ou seja, sempre falta equilíbrio e experiência. O discurso do Ciro teve pouca repercussão, mas quando Roberto Pessoa respondeu isso tomou dimensões bem maiores. Às vezes é melhor se calar.
Mas, o problema do bate boca é que o prefeito de Maracanaú, Roberto Pessoa, acabou indo ao extremo. Ele se refere a Ciro Gomes como “vagabundo”, “pescoção” e “mentiroso”. Cita denúncias da revista Veja contra Ciro e lembra as denúncias contra o secretário Chefe da Casa Civil, Arialdo Pinho no caso dos cartões consignados. Roberto Pessoa concluiu a carta lançando insinuações de que Ciro estaria usando drogas.
“O que se escuta nas rodas sociais e políticas é que esse seu comportamento de destempero, arrogância, com olhar esbugalhado e incisivo, acusações desmedidas e mentiras ao léu, sempre ocorrem sob efeito alucinógeno de substância em forma de pó branco, que se sabe não ser sal, maisena nem goma. Isso tem sido dito inclusive por profissionais e estudiosos da psicologia e psiquiatria”, diz Roberto Pessoa na carta publicada no blog do jornalista Roberto Moreira, do Diário do Nordeste.
Agora, é importante ressaltar que foram feitas acusações serissimas de ambos os lados. E, vale salientar, sem apresentação de provas. Então é interessante que a justiça, como Ministério Público, entre no caso para pedir investigação.
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