segunda-feira, 16 de abril de 2012

Câmara de Aurora rejeitou a Lei de dotação orçamentária de 2012


A Câmara Municipal de Aurora rejeitou em sessão ordinária, no último sábado (14), o projeto de Lei do executivo que propunha a dotação orçamentária de 2012. Cinco dos nove vereadores votaram pela devolução do projeto alegando esclarecimentos insuficientes sobre o projeto.

O projeto, devolvido ao executivo, provocou polêmica e incentivou o confronto verbal com troca de acusações entre os vereadores. O vereador Francisco Ferreira Sobrinho – Erieudes (PSC) criticou o prefeito Adailton Macedo (PMDB) que, segundo ele, tem denegrido a imagem dos vereadores. A acusação do vereador Erieudes é baseada em entrevista concedida pelo prefeito Adailton a rádio FM 96 de Barro, onde disse que não daria dinheiro a vereador para votar a favor dos seus projetos.

Quando os vereadores da situação se preparavam para fazer o uso da tribuna, o presidente da casa, vereador Oliveira Batista (PSDB) encerrou a sessão, o que, gerou grande revolta pelos vereadores.

O líder do prefeito, vereador Chico Henrique (PMDB), classificou a atitude de politicagem barata, onde de forma irresponsável prejudica a população. “É preciso que o povo de Aurora veja quem realmente está trabalhando em prol do bem estar da coletividade aurorense. Pois, o que está acontecendo no poder legislativo aurorense é simplesmente inadmissível, com alguns vereadores que se dizem legítimos representantes do povo, brincando de ser vereador”, finalizou Chico Henrique.

Votaram contra o projeto os vereadores Oliveira Batista (PSDB), Gerismar Pereira (PSB), Erieudes (PSC), Paulo José (PRB) e Darc Landim (PSC). E a favor os vereadores Valdeci Batista (PV), Maria Iracilda (PSL), Aderlânio Macedo (PMDB) e Chico Henrique (PMDB).

Falta prioridade

Na verdade o que vem acontecendo em Aurora é uma sucessão de baixarias e falta de respeito com a população. Duas forças política se confrontam numa disputa antecipada e sem sentido. Não se pode priorizar a disputa política em detrimento das prioridades populares.

No caso dessa última votação, o que está em jogo é a destinação de verbas que somam mais de R$ 3 milhões, articuladas pelo deputado federal Raimundo Macedo e o senador Eunício Oliveira. Não se pode brincar com uma coisa tão séria.

Tudo isso poderia ser evitado se a matéria tivesse sido articulada pelos vereadores da situação, junto aos da oposição; mas, na verdade, ninguém toma a iniciativa e acabamos no: “vamos ver, até onde vai”.

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