sexta-feira, 20 de abril de 2012

Quadro político em Barbalha pode causar divisão no grupo de oposição


As articulações políticas na cidade de Barbalha avançam e começam a se definir. O prefeito Zé Leite, apesar das notícias de que a cúpula estadual petista estaria preocupada com a sua dificuldade de negociação, não anda tão mal. Segundo articuladores do prefeito, ele já contaria com o apoio do PSB, PTN, PRB, PSL e PTB, além do seu partido, o PT.

O ex-prefeito Rommel é a segunda liderança com mais partidos ao seu redor. Estão com Rommel o PSDC, PSDB, PPS, PR e DEM. O PMDB de João Hilário, o PDT de Geraldo Sinézio e o PCdoB do professor Mauricio Freire, representam boas lideranças, mas remam sozinhos. Além deles, mas com pouca representatividade, continuam independentes PHS, PSC, PV, PP, PTC e o PSOL.

Tudo como antes

Na verdade, a disputa política na cidade de Barbalha continua entre o PT e Rommel Feijó. E essa disputa vem desde a eleição de 2004, quando Rommel e Camilo travaram uma eleição acirrada e que acabou na justiça. Camilo cresceu; se tornou o deputado estadual mais votado do Ceará e um dos homens forte do governo Cid Gomes, enquanto Rommel estagnou em Barbalha, o que não quer dizer que esteja enfraquecido.

Mesmo não entrando pessoalmente na disputa, Camilo e Rommel, ainda, são as principais referencias do processo político na cidade. A dúvida é quem eles irão indicar, ou se Rommel vai para o embate.

Nesse caso o fiel da balança parece ser o ex-prefeito João Hilário que, até agora, não demonstrou interesse para entrar na disputa como uma terceira via. Ele poderia deixar a disputa mais acirrada se aglutinasse os independentes ao seu redor.

Dos três partidos com liderança, mas sob ameaça de ficarem isolados, o PDT é quem mais articula apoio. A direção já estaria conversando com os independentes e com o PMDB. Teria, inclusive, convidado oficialmente o partido para apoiá-lo. Já o PCdoB vive a situação mais controversa. É o grande articulador do grupo de oposição que discute um projeto para Barbalha e reuniu, inclusive, o grupo do Rommel, os independes e, ainda, conversa com o PMDB de João Hilário, mas se esse grupo implodir poderá ficar sozinho, caso queira seguir com candidatura própria. Ou seja, fez o trabalho, deu visibilidade e pode ficar isolado.

Agora se olharmos para a coerência da disputa em Barbalha, onde situação e oposição, tanto a nível estadual, quanto nacional, estão bem alinhadas, podemos supor que a tendência do PMDB e marchar com o prefeito Zé Leite.

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