quarta-feira, 11 de abril de 2012

Câmara de Juazeiro aprova reajuste dos servidos


A Câmara Municipal de Juazeiro do Norte aprovou na tarde de ontem (10) o reajuste dos servidores municipais para o ano de 2012. A matéria passou na data limite determinada pela justiça eleitoral.

A votação foi acompanhada por um grande número de servidores que lotaram as dependências da Câmara e acompanharam a aprovação do reajuste que teve variação de 7% a 22,2%, onde a grande maioria atingiu o mínimo de 7%. No caso dos professores o reajuste variou de 22,2%, para a classe 1, à 11% para as classes 2, 3 e 4. A matéria foi consenso entre os vereadores.

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Mazé dos Santos, disse que o aumento poderia ser melhor, se fosse dado de forma linear, mas, que, para as circunstancias, já significou uma grande conquista.

Apenas a obrigação

Não poderia ser diferente e, como disse a presidente do sindicato, poderia ter sido melhor. Mas também concordo com ela que para as circunstancia foi bom.

Agora o que movimentou mesmo a Câmara foi a entrada de outros dois projetos. Antes da votação do reajuste, ainda no início da seção, o vereador Adauto Araujo (PSC), líder do prefeito, encaminhou os projetos que pedem, um autorização para a venda de terreno medindo cerca de 29 mil metros quadrados, próximo ao Parque Vaquejada Padre Cícero, e o outro pede autorização para transferir os funcionários da empresa EAB para o regime de contratos temporário.

A discussão acabou sendo polemizada entre a base do prefeito e a oposição. O vereador Gledson Bezerra questionou o valor de R$ 102,00, o metro, orçado para a venda, alegando que era baixo e que o projeto merecia maior atenção por se tratar de um bem público.

O vereador Adauto rebateu dizendo que o valor é apenas o mínimo, já que, a proposta é que a venda seja em forma de leilão e pode, inclusive, chegar a valores acima dos avaliados para a área. A oposição acredita que o metro quadrado da área valha entre R$ 200,00 e R$ 250,00.

O vereador Tarso Magno disse que a base aliada se aproveitou da votação dos servidores para tentar passar projetos que sequer tramitaram nas comissões, já que, com relação ao projeto da venda dos terrenos, o mesmo não recebeu parecer, num dos casos, da presidência, e em outro do relator da comissão. O projeto tramita conjuntamente nas comissões de Constituição e justiça e Fiscalização.

O projeto foi colocado em votação e decidido favorável no voto de minerva do presidente da casa, José de Amélia Júnior, mas acabou sendo retirado pelo líder do prefeito, após os vereadores de oposição ameaçarem obstruir a seção.

Agora com relação ao reajuste dos servidores, há muito não se via tanto consenso entre executivo, legislativo e sindicato. Mas, não se enganem, esse consenso foi motivado pelo ano eleitoral. Em anos, ditos “normais”, a coisa é diferente. Me recordo de uma vez que a casa votava o reajuste dos mesmos servidores e não havia consenso entre as instancia. Antes de iniciar a votação o público puxou um pai nosso para sensibilizar os parlamentares e ao termino da oração, o presidente em exercício pegou o microfone, disse amém e iniciou a votação que derrubou o reajuste.

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