quinta-feira, 10 de maio de 2012

Deputada Juazeirense pode disputar prefeitura de Maracanaú

A deputada federal Gorete Pereira (PR), configura como, um dos três nomes que podem disputar a prefeitura de Maracanaú com a indicação do atual prefeito Roberto Pessoa (PR). Além da juazeirense Gorete Pereira, os secretários Firmo Camurça e Carlos Bandeira, também disputam a indicação.

Segundo assessores próximos ao prefeito Roberto Pessoa, Firmo Camurça é o favorito para encabeçar a chapa. Mas, o nome de Gorete não é descartado, principalmente, pelo bom relacionamento junto ao empresariado local, que têm tencionado pela indicação do seu nome. Roberto deve esperar até o final de maio para anunciar seu indicado.

Gorete Pereira é filha de Juazeiro, mas fez carreira política em Maracanaú. Mesmo assim, Gorete já foi candidata a prefeita em Juazeiro na última eleição, quando formou chapa com o ex-deputado Giovanni Sampaio.

Voltas que o mundo dá

O fato interessante no processo de Maracanaú é que Roberto Pessoa e Firmo Camurça, já foram inimigos políticos ferrenhos. Mas, agora, Firmo é o grande favorito a indicação do atual prefeito.

O problema é que Roberto Pessoa está sofrendo grande pressão, tanto de parte do seu grupo político, quanto dos empresários, que querem a indicação de Gorete. Algumas pessoas próximas a Roberto chegam a afirmar que o prefeito já teria, inclusive, recorrido ao Padre Cícero para guiá-lo na decisão.

O nome indicado por Roberto Pessoa parte como favorito, amparado pela grande popularidade do prefeito. Roberto foi reeleito com cerca de 90% dos votos válidos. Mas, de uma eleição fácil o, provável, próximo prefeito pode ter dificuldade para administrar se continuar próximo a Roberto Pessoa, já que, ele é um dos principais opositores do governo Cid Gomes.
 
Para, alguns especialistas em administração pública, Roberto não teve essa dificuldade graças a montagem de uma boa equipe que soube direcionar os recursos municipais. Maracanaú tem a segunda maior arrecadação do estado, contando com um bom parque industrial, o que diminui, em muito, a dependência dos governos estadual e federal.

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