segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Crise econômica e política se agrava no Governo Temer

As crises econômica e política no país se agravam no Governo de Michel Temer (PMDB). No momento em que a equipe econômica vem sendo cobrada a apresentar medidas de estímulo ao crescimento, o Banco do Brasil (BB), sob o comando de Paulo Caffarelli, anuncia o fechamento de 14% de suas agências. Serão demitidos mais de 9 mil bancários. A meta do BB é economizar R$ 750 milhões e a instituição, após esse enxugamento, terá menos agências do que o Bradesco

No Planalto, ao se demitir do Ministério da Cultura, Marcelo Calero denunciou um crime cometido pelo braço direto do presidente Michel Temer. O ministro Gedel Vieira Lima usou o cargo para defender interesses particulares, na liberação de uma obra acusada de agredir o patrimônio público de Salvador. Gedel tem um apartamento no valor de R$ 2,4 milhões.

A acusação deixava Michel Temer praticamente sem saída. Se não demitisse Geddel, seria acusado pela oposição de ser cúmplice, acusado de prevaricar, uma vez que Calero o alertou sobre as pressões que sofria. O problema é que os Gedel e Temer são parceiros há mais de duas décadas, desde quando Geddel era responsável pela administração dos portos no governo Fernando Henrique Cardoso.

Temer, no entanto, ainda pode usar o episódio para demitir Geddel, antes que surjam as delações da OAS e da Odebrecht, que também o atingirão.

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