Sérgio Guerra, José Agripino Maia, ACM Neto e Antonio Imbassahy acertaram esta semana, a aliança DEM-PSDB para quatro capitais do Nordeste: Fortaleza, Aracajú, Salvador e Natal. Segundo a coluna Radar Online da Revista Veja, para Fortaleza, o indicado será Moroni Torgan (DEM). Mas, a indicação já esbarra em seu primeiro entrave, a pré-candidatura do presidente estadual do PSDB, o ex-deputado estadual Marcos Cals que, em entrevista ao jornal O Povo, disse que não pretende voltar atrás.
ESSE, NA VERDADE, é o grande dificultador em eleições municipais. O que se combina por cima esbarra nas realidades locais. Por muito tempo o PSDB apoiou o DEM em Fortaleza e agora quer, ele mesmo, indicar a cabeça da chapa. E, vale salientar, Marcos Cals, nesse momento, é melhor indicação que Moroni Torgam. Aliás, é impressionante Moroni só aparece no Ceará em época de eleição.
Agora é importante ressaltar que um tensionamento entre essas forças pode causar fissuras na, já, tão cambaleante e desarticulada oposição de Fortaleza. E aí, como convencer outras siglas a aderirem ao projeto contrário ao PT, PSB e PMDB, que governam a prefeitura, o governo do estado e a presidência, se o PSDB não consegue convencer sequer seu aliado mais histórico?
Enquanto isso, quem ganha com situação de tensão entre PSDB e DEM é o PT que, mesmo com as dificuldades internas e a difícil discussão com a base aliada, se mantém firme e torce para enfrentar uma oposição esfacelada, vitima do próprio ego. Aliás, nessa pré-campanha de Fortaleza, o que não faltam são egos exacerbados.
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