sexta-feira, 30 de março de 2012
Vereadora do PT diz que prefeito Samuel é um dos principais culpados pela situação do canal
A vereadora Mara Guedes (PT-Crato) disse ontem (29) em entrevista ao jornalista Madson Vagner, Rádio Tempo e site Miséria, que o prefeito Samuel Araripe (PSDB), é um dos principais culpados pela atual situação do Canal do Rio Granjeiro.
Mara observou que Samuel era vice-prefeito na administração Walter Peixoto e já sabia que o projeto inicial da construção do canal tinha falhas e que no futuro não suportaria a grande quantidade de água que recebe. “Na época o canal foi construído sob várias denuncias de irregularidades e ele sabia de tudo isso. Então o canal não foi construído como deveria. O projeto não foi o original”, disse a Mara.
A vereadora avalia que o prefeito tenta transferir a culpa apenas para o governo do estado, por causa dessa última tentativa de concerto, mas não diz que tudo isso foi consequência da péssima construção anterior, na qual ele era co-gestor, como vice-prefeito. “Samuel tinha todo acesso e ajudou a administrar o dinheiro que veio para a prefeitura”, afirmou.
Para Mara, colocar a culpa no governo do estado, nesse momento, é uma forma de tentar apagar a sua responsabilidade frente a população. “Para se ter uma ideia, a prefeitura não cumpriu sequer com sua contra-partida, que são a construção das calçadas e pontes, além de fazer a limpeza do canal”, reclamou a vereadora.
A vereadora Mara finaliza dizendo que é preciso colocar a responsabilidade de cada um se indigna quando, segundo ela, Samuel chega a rir da situação. Vamos ouvir a gravação.
Um debate novo
Acredito que o mais importante na entrevista de Mara é quando ela chama a atenção para o próximo projeto. Ela observa a necessidade de atenção para cometer os mesmos erros do passado para comprometer o futuro.
Quanto a responsabilidade de Samuel, avalio que a vereadora Mara tem toda razão. Samuel era vice-prefeito e ajudou a administrar o dinheiro. E vale salientar, na época o governo era do PSDB. Lúcio Alcântara enviou o dinheiro sem pestanejar e, pior, sem fiscalizar.
Agora a situação mais vexatória, tanto para a população, quanto para o prefeito, é a afirmação que o gestor chega a sorrir da situação. Não dá para fazer política com a desgraça alheia. Esse tipo de atitude já deveria ter ficado a muito tempo para trás. É o mesmo princípio dos políticos que torcem para não chover no sertão para se beneficiar com a chamada indústria da seca.
Mas, depois dessa entrevista bombástica, o que fica é que o prefeito Samuel fica jogando com a desgraça alheia para justificar a sua inoperância administrativa.
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