quarta-feira, 13 de junho de 2012

Panfleto apócrifo relembra investigação da PF sobre desvio de verba envolvendo a mulher do vereador Acácio Leite em Caririaçú

Está circulando no município de Caririaçú um panfleto que traz à tona, novamente, a investigação da Polícia Federal (PF) que aponta desvio de verba durante a gestão da ex-secretária de educação do município, Regina Cláudia Vieira, esposa do vereador Acácio Leite (PSB).

O inquérito 267/2006, aponta fraude identificada na modalidade de carta convite, onde foram convidadas as empresas de Maria das Graças Araújo de Souza, cunhada de Acácio, e José Laido Machado Leite, irmão de Acácio.

O panfleto destaca que o esquema pode ter desviado cerca de R$ 1 milhão e a ex-secretária só foi exonerada depois da divulgação do escândalo. Ninguém assume a autoria do panfleto, mas é provável que tenha motivação política.

A ex-secretária foi procurada pelo repórter Rafael Boaventura para falar sobre o panfleto, mas não foi encontrada.

Atitude covarde

Antes de tudo, é importante dizer que esse tipo de veiculação é covarde e terrorista. Quem se esconde por traz do anonimato é tão culpado, quanto o denunciado. Ou seja, independente da veracidade das informações, essa prática deve ser coibida e tratada pela polícia como crime passível de punição. Infelizmente, isso ainda acontece na nossa região.

Mas, como nosso papel é analisar o fato politicamente, vamos a ele. Que a motivação é política, isso é inegável. Agora, o problema é saber de onde partiu. Falo isso, porque o fato de ter apenas dois grupos políticos na cidade, não quer dizer, definitivamente, que foi o grupo opositor. É preciso ter muita calma nessa hora.

Agora, também, é inegável o estrago que o panfleto causa na pré-candidatura de Acácio Leite a prefeitura de Caririaçú. Às portas de uma decisão política do prefeito e do partido de quem será o candidato da situação a prefeitura, Acácio sofrer um baque desses, com certeza, o deixa com poucas chances.
 
As investigações são contundentes. Envolvem a mulher, o irmão e a cunhada. Difícil é provar que não houve má fé na licitação que, por cima, foi feita com carta convite. A tarefa de Acácio, em provar que não tem nada a ver com isso, será árdua e longa. Resta saber se ele terá tempo até a data da definição.

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