terça-feira, 26 de junho de 2012
Rejeição de Roque chega à imprensa da capital
Com o título: “No Crato, Sineval Roque coleciona apoios, mas sofre com rejeição”, o jornalista Eliomar de Lima, Jornal O Povo (blog do Eliomar), destacou a grande adesão dos partidos a pré-candidatura de Roque, mas não deixou de enfatizar a grande rejeição que o pré-candidato enfrenta na cidade. A nota foi veiculada ontem (25).
Veja a nota na integra:
"Pré-candidato à Prefeitura do Crato (Região do Cariri), Sineval Roque já se licenciou do mandato de deputado estadual e vem costurando apoio. Ele informa que já contabiliza 11 partidos coligados ao seu PSB, mas admite que poderá aumentar esse leque para 14. Sineval Roque, segundo pesquisas, contaria com alta rejeição junto ao eleitorado, o que o leva a buscar maior leque partidário. Estão também na disputa pela Prefeitura do Crato, que promete ser acirrada, Cícero França (PV), apoiado pelo prefeito tucano Samuel Araripe; o empresário Ronaldo Matos (PMDB); e Marcos Cunha (PT)."
Sineval Roque já teria sido incentivado, até pelo governador Cid e seu irmão Ciro, mas não aceitou retirar a candidatura para fortalecer a oposição ao prefeito Samuel. Muitos acreditam que a candidatura de Roque é inviável, tirando voto da oposição e favorece ao pré-candidato da situação Cícero França.
Morrendo abraçado
“Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.” Esse talvez seja o ensinamento que falta a oposição do Crato. Hoje três pré-candidatos ameaçam disputar o voto do eleitorado descontente com a administração Samuel Araripe. Se imaginarmos que eles irão garimpar o mesmo voto, correm o risco de dividir o eleitorado e o candidato de Samuel ganhar a eleição, mesmo não tendo a maior aprovação desse mesmo eleitorado.
Tem-se um bolo para dividir em duas partes, aparentemente desproporcionais. Um dos concorrentes já entra com a uma fatia determinada e a outra parte deve ser dividida entre quem a queiram desfrutar. Ou seja, quanto mais pessoas quiserem desfrutar diretamente da segunda parte, menor ficarão os pedaços. A matemática é simples, quando mais se divide a segunda parte do bolo, mais favorecido é aquele que tem o pedaço menor, mas, hipoteticamente, pré-determinado.
E aí, para explicar a situação, entra desde vaidades pessoais a teimosias históricas. No jogo da política, às vezes é melhor dar um passo atrás para se fortalecer e dar dois mais a diante. Saber entender o melhor momento é mais que percepção, é sabedoria. E isso, tem faltado a oposição cratense.
Só para lembrar, na eleição passada, eram dois os candidatos da oposição. O prefeito tirou cerca de 30% dos votos validos e se reelegeu. Agora imagine com três candidatos. Ele precisará de algo em torno de apenas 25%. É primária a conclusão.
Agora, é importante ressaltar que essa é uma analise baseada no pragmatismo eleitoral. Mas, que para a democracia é importante que eleitor tenha várias opções com propostas para escolher entre elas a que considere a melhor.
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