domingo, 13 de novembro de 2011

Quem tem medo da Dilma?


Essa foi a pergunta feita pelo Jornal Folha de São Paulo a ministros, parlamentares e assessores políticos em Brasília. E a julgar pelos relatos do dia a dia na Esplanada dos Ministérios, a resposta é simples: todo mundo.

A conclusão é que ninguém está imune as broncas. A lista dos fatores que mais irritam a presidente vai do desconhecimento sobre assuntos de governo a tentativas de enrolá-la ou dar palpites inoportunos sobre áreas dos colegas.

NÃO ACREDITO que esse deva ser, verdadeiramente, o sentimento nutrido pela maioria dos que convivem com a presidenta Dilma. Acredito sim que existam, na verdade, dois tipos de pessoas que a cercam no dia a dia. Aquelas que têm medo, devem ser a minoria, e as que têm respeito que devem ser maioria.

Dilma tem demonstrado ser uma líder que afaga, mas não encobre o erro; elogia, mas cobra resultado; houve, mas é quem dá a palavra final. Os últimos casos de escândalos nos ministérios dizem muito bem isso, ou seja, se errou assuma as consequências.

Há alguns meses grande parte da critica política, fazia couro dizendo que Dilma estaria fazendo uma faxina nos ministérios. Acredito que isso vai além; ela está é lavando a alma dos brasileiros quando não passa a mão na cabeça daqueles que pensam que governar é uma oportunidade para promover o ilícito.

O respeito pelo bem público deve ser sagrado para os que assumem cargos de confiança. É como o nome já diz: “confiança”. E com a Dilma tem sido assim, perdeu a confiança, perdeu o posto. Que se cuide Carlos Lupi.

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