terça-feira, 7 de agosto de 2012

Candidatos a prefeito de Juazeiro gastaram pouco mais de R$ 100 mil no primeiro mês de campanha


Há um mês que os candidatos a prefeito e vereador estão liberados para fazer campanha eleitoral. Nesse período os três candidatos a prefeito de Juazeiro do Norte, gastaram juntos a quantia de R$ 122.575,96.

A informação, disponível no site do TSE, mostra o candidato do PMDB, Raimundo Macedo, com uma arrecadação, entre pessoas físicas e jurídicas, de R$ 28.500,00 e gastos que somam os mesmos R$ 28.500,00. As despesas foram com locação de veículos; aluguel de imóvel; produção de jingles, vinhetas e slogans; e publicidade por carro de som.

O candidato do PT, Manoel Santana, declarou ter recebido de pessoas físicas e jurídicas o valor de R$ 46.500,00 e contratou despesas no valor de R$ 91. 075,96, sendo que foram pagos o valor de R$ 31.075,96. As despesas foram feitas com combustíveis e lubrificantes; correspondências postais; criação e inclusão de página na internet; impostos, contribuições e taxas; publicidade por carro de som; materiais impressos; e serviços prestados por terceiros. Manoel Santana declarou ainda uma baixa de recursos estimáveis em dinheiro de R$ 3.000,00.

O candidato do PSOL, Demontieux Fernandes, declarou não recebido, nem feito gastos na campanha.

Segundo o calendário do TSE, a segunda prestação de contas vai de 28 de agosto a 2 de setembro. A justiça ressalta, ainda, que não haverá prorrogação de prazos.

Campanha barata

É surpreendente o valor gasto no primeiro mês de campanha em Juazeiro. Não pelo tempo, já que, a campanha, propriamente dita começou há cerca de 15 dias. Mas, os números surpreendem pelo volume dado as campanhas nesse momento e não contabilizados. Por exemplo, todos os candidatos já tem material impresso, no entanto, dois não declararam despesas com esse meio de publicidade.

O que se percebe é um descaso com algo tão sério. Não acredito, por exemplo, que com um mês de campanha e atividades todos os dias, ainda exista candidato que não gastou nada. Aí volto ao mesmo argumento de que os candidatos não estão acostumados com tanta transparência.

Hoje não se faz prestação de contas apenas como desencargo de consciência. Agora a sociedade está vendo e comparando o que está no papel com que se vê nas ruas. E a consciência critica, com certeza, entrará em ação. É preciso seriedade na hora de colocar no papel o que se coloca nas ruas. Os eleitores não são bobos, eles vêm as coisas acontecendo. Não existe demérito em ser verdadeiro. A eleição em Juazeiro terá um teto de pouco mais de R$ 2 milhões, então existe bastante espaço para fazer uma prestação de contas, pelo menos, próxima da verdade.

Agora, nós eleitores, esperamos que as outras duas parciais, ao menos, se aproximem da verdade; a final, falar a verdade é mérito!

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