sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Eleições 2012: TSE modifica distribuição do tempo na propaganda eleitoral


Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram, na sessão de ontem, quinta-feira (23), tabela que reconsidera as migrações dos deputados federais eleitos em 2010. A proposta apresentada pelo ministro Arnaldo Versiani, dá nova distribuição do tempo de propaganda eleitoral gratuita para as eleições deste ano.

A decisão modifica o anexo da resolução aprovada pelo Plenário do TSE no dia 9 de agosto, que dispões sobre a representação dos partidos a ser considerada para a distribuição do tempo de propaganda eleitoral gratuita.

A partir da nova tabela, os juízes eleitorais deverão observar a representação de cada legenda, nos termos do novo anexo, para a distribuição do horário destinado à propaganda eleitoral gratuita.

A resolução do TSE serve de orientação aos juízes eleitorais na distribuição do horário de propaganda eleitoral no rádio e na TV entre os partidos e coligações. O horário de propaganda eleitoral começou no dia 21 de agosto.

Readaptação

Na verdade, mudanças como essas, durante o processo de veiculação da propaganda deve mexer, não apenas, com a cabeça dos marqueteiros e produtores, mas, também, com o humor dos candidatos. Alguns para melhor e outros para pior. Isso sem falar na interferência dos discursos.

Com essa nova tabela alguns partidos perdem tempo e outros ganham. Interessante é o caso do DEM que teve sua bancada na Câmara Federal diminuída em 17 parlamentares, que migraram para o PSD. Mas, nesse caso, a nova alteração foi benéfica, já que constava na primeira resolução uma migração de 19 parlamentares. Dessa forma, com a nova tabela, o DEM passa a contar com 2 deputados a mais. Já PR, PDT e PSB somam mais 1 parlamentar cada. O PT terá 2 deputados a menos. E PSDB, PV e PTdoB perdem 1 parlamentar cada.

Mas, na verdade o tempo das propagandas não devem se alterar muito, já que, os candidatos, têm o benefício do tempo total da coligação. E nesse caso, uma coligação com muitos partidos, as perdas e ganho são compensados.

A maior dificuldade ficará para os partidos sem coligação e nas coligações proporcionais. Eles terão que fazer adaptações maiores para mais ou para menos. Mas, esses são casos minoritários.

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